Um nanogerador triboelétrico na estrutura de algas marinhas gera eletricidade mesmo com pouco movimento de água. Esses geradores de ondas serão capazes de alimentar sensores submarinos e bóias de luz no futuro.
A energia oceânica tem um enorme potencial para gerar eletricidade, que até agora tem sido usada quase exclusivamente em usinas de energia das marés estacionárias. Eles geram energia a partir das correntes durante a vazante e o fluxo.
Existem também os chamados geradores de ondas na forma de usinas flutuantes que usam a energia das ondas do mar para gerar eletricidade. Já que o custo dessas instalações ainda é muito alto e só geram eletricidade quando ondas altas, geradores de ondas ainda são apenas um conceito e ainda não são usados na indústria escalas.
Agora, pesquisadores da Dalian Maritime University (China) se apresentaram em um Revista ACS Nano, um novo conceito de gerador de ondas baseado no princípio da geração de três eletrodos energia.
Uma pequena usina que gera energia usando eletricidade estática é baseada em nanogeradores triboelétricos (TENG). Eles consistem em várias camadas de materiais condutores, que, ao entrarem em contato, trocam cargas entre si.
A energia mecânica é convertida em energia elétrica
Assim, o gerador de ondas compacto gera energia elétrica a partir de energia mecânica. Em repouso, existe uma lacuna entre as camadas do gerador para essa finalidade. Quando as camadas flexíveis são comprimidas por ondas, uma corrente elétrica passa por elas. Esses nanogeradores já são usados em marca-passos ou como combinações biomecânicas para gerar eletricidade durante a prática de esportes.
Alga marinha como modelo
Ao desenvolver o novo gerador de ondas, a equipe de Jan Wang pegou algas marinhas como amostra. Assim, o gerador de ondas consiste em longas tiras de material triboelétrico que são fixadas em apenas uma extremidade e, portanto, podem se mover livremente na água. Assim, mesmo as ondas pequenas são suficientes para gerar eletricidade.
No decorrer dos experimentos, o gerador foi capaz de gerar eletricidade para 30 LEDs mesmo com um leve movimento de água. Mesmo a dez metros de profundidade, o gerador de ondas, apesar de suas aletas finas, ainda gerava eletricidade.
"Experimentos de demonstração mostram que tais TENGs flexíveis e baratos de algas marinhas pode ser uma boa alternativa às baterias para instrumentos e dispositivos marinhos no futuro ", explica Wang. No futuro, a mini usina pode alimentar, em particular, bóias ou redes de medição subaquáticas.
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