Os líderes soviéticos, visitando o exterior, muitas vezes adotaram os desenvolvimentos, tecnologias ou até mesmo locais bem conhecidos produtos: um exemplo marcante foi Khrushchev e máquinas de refrigerante, cujo aparecimento na URSS ocorreu após o secretário-geral de seu vi nos EUA. Outro conhecido funcionário que se inspirou na água com dióxido de carbono acabou por ser ninguém menos que o marechal Zhukov: ele realmente gostava da bebida americana mais popular - a Coca-Cola. Decidiu-se então lançar um refrigerante semelhante na URSS, mas apenas nas condições da Guerra Fria eles decidiram torná-lo... incolor.
É surpreendente, mas o Marechal da União Soviética provou pela primeira vez o líquido "cartão de visita" dos Estados Unidos da América... em Berlim - foi lá que Georgy Zhukov encontrou-se com o Comandante Supremo das Forças Aliadas na Europa, Dwight D. Eisenhower, que trouxe o famoso refrigerante para seu colega do leste, porque ele mesmo amei muito.
Como isso aconteceu na década de 1940, quando as relações entre as duas superpotências já haviam começado a se deteriorar e esquentar, então você nem pode dar a entender que a famosa bebida marrom deve aparecer nas prateleiras das lojas no país dos soviéticos Era. Mas Jukov gostava muito do sabor da Coca-Cola, e então um jeito foi inventado: o refrigerante deveria ser... descolorido.
Para dar vida a essa ideia, o marechal soviético pediu ajuda ao general Clark, e ele, com a ajuda de O presidente americano Harry Truman conseguiu encontrar um especialista em química que foi capaz de livrar a Coca-Cola de qualquer cores. A produção de uma bebida já transparente para cidadãos soviéticos foi lançada no território da Áustria.
Como resultado, depois de algum tempo, a primeira "Coca-Cola" incolor saiu de baixo da esteira. O refrigerante foi derramado em garrafas de vidro transparentes, que foram seladas com tampas brancas com uma estrela vermelha no topo. O nome da "Coca-Cola" soviética também foi alterado - passou a se chamar "Coca Branca" - "Coca-Cola Branca".
O primeiro lote era pequeno - apenas cinquenta caixas. Sua acessibilidade acabou sendo ainda menor: a cola transparente era vendida apenas em lojas de elite. onde membros das famílias da elite do partido, diplomatas ou o palco foram comprados. Além disso, uma garrafa também custava muito, e não se tratava apenas de importação, mas também de Jukov, que, no fim das contas, quis “confiar” sua bebida preferida apenas a “seus”.
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Fato interessante: externamente, tanto em garrafas quanto em copos, a "Coca-Cola" soviética era notavelmente semelhante à vodca. E o marechal Zhukov usava isso ativamente - muitas vezes, durante as festas, ele erguia um copo não com "quarenta graus", mas com seu refrigerante transparente favorito.
O fenômeno da "Coca-Cola" incolor na União Soviética teve vida curta, e mesmo hoje poucas pessoas sabem que tal coisa existiu. No entanto, essa experiência não passou despercebida pela Coca-Cola Export Corporation. Muitos anos depois, o mesmo refrigerante transparente chamado "Coca-Cola Clear" começou a ser produzido especificamente para o mercado japonês. Quem já experimentou diz que não é tão doce quanto a versão tradicional. Provavelmente, o problema está na ausência de xarope de caramelo, que foi a tintura para a lendária bebida.
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Uma fonte: https://novate.ru/blogs/050820/55566/